Justiça

STF deve definir pontos específicos do marco temporal, nesta quarta

Entre os pontos que serão discutidos está a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de boa-fé e se o pagamento seria condicionado à saída dos agricultores das áreas indígenas. Nesse caso, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

O Supremo Tribunal Federal pode decidir, nesta quarta-feira, a tese final do julgamento que derrubou o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Pelo menos, 226 casos estão suspensos à espera dessa definição.  

STF deve definir pontos específicos do marco temporal, nesta quarta

Entre os pontos que serão discutidos está a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de boa-fé e se o pagamento seria condicionado à saída dos agricultores das áreas indígenas.  

Nesse caso, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.  

Também pode ser debatida a sugestão do ministro Dias Toffoli para autorizar a exploração econômica das terras pelos indígenas. Pela proposta, que precisa da aprovação do Congresso e dos indígenas, a produção da lavoura e de recursos minerais, como o potássio, poderia ser comercializada pelas comunidades.  

A possibilidade de exploração econômica dos territórios é criticada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, que considera a medida uma ameaça à sobrevivência dos povos.  

A sessão desta quarta-feira será a última da presidente da Corte, Rosa Weber, no Supremo. A ministra deixará o tribunal amanhã, quando completa 75 anos de idade e se aposentará compulsoriamente. A posse de Luís Roberto Barroso no comando do STF será na quinta-feira.  

Agência Brasil / Por Ana Lúcia Caldas - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes / Beatriz Albuquerque - 27/09/2023 10:30:05. Última edição: 27/09/2023 10:30:05

Tags: Stf Marco Temporal De Terras Indígenas

Leia também:

TSE: Forças Armadas não fiscalizam mais urnas eletrônicas

TSE: Forças Armadas não fiscalizam mais urnas eletrônicas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou as Forças Armadas do grupo de entidades fiscalizadoras das urnas. Essa foi uma proposta do atual presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes que acabou aprovada pelos demais ministros. O militares também não vão mais integrara comissão de transparência das eleições.

Justiça reintegra estudantes de medicina após serem expulsos da Unisa

Justiça reintegra estudantes de medicina após serem expulsos da Unisa

No dia da divulgação das imagens, a matrícula dos estudantes foi cancelada de forma imediata pela Unisa, a Universidade de Santo Amaro. O advogado da instituição, Marco Aurélio de Carvalho, disse que a determinação judicial vai ser cumprida e que já foi instaurada uma comissão de sindicância pela universidade para garantir o direito de defesa dos estudantes

PF cumpre quatro mandados na investigação de ataque hacker a Janja

PF cumpre quatro mandados na investigação de ataque hacker a Janja

Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.

STF tem 2 votos por regulamentação da licença-paternidade no Congresso

STF tem 2 votos por regulamentação da licença-paternidade no Congresso

Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.

Este site usa cookies para fornecer serviços e analisar o tráfego. Saiba mais. Ok, entendi