CNJ investigará desembargador que falou sobre nível superior do Paraná
Segundo a AGU, que fez a reclamação, ao falar sobre corrupção e citar a superioridade cultural do Paraná, o desembargador atingiu a dignidade dos nordestinos e nortistas.
Investigação sobre os assassinatos continua após 5 anos
Por unanimidade, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta terça-feira (18), que os elementos de prova documentados nas investigações do caso Marielle e Anderson sejam liberados para acesso amplo.
O pedido foi feito no âmbito do inquérito sigiloso que apura o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Diante da demora no resultado dessas investigações, a família da parlamentar havia solicitado acesso ao andamento do inquérito, mas o pedido foi negado em outras instâncias.
Pedro Carriello, defensor público do Estado do Rio de Janeiro, fez a sustentação oral em nome da família no STJ. Ele ressaltou que o direito à informação é garantido pela Constituição Federal e por normativas legais.
Já o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro alegou que a posição do órgão nunca foi contrária à família, mas ponderou que a liberação dessas informações poderia ampliar, de forma perigosa, o mesmo direito a outras famílias do país. Por isso, o MP se posicionou contra a liberação, como explicou o promotor Eduardo Morais Martins.
A relatoria do recurso no STJ foi do ministro Rogerio Schietti. Ele ressaltou que compreende a preocupação do MP, mas disse que ainda assim considerava justa a liberação do acesso.
As investigações sobre o assassinato da vereadora ainda persistem, mais de cinco anos depois do crime. Há dois acusados de cometer o assassinato: Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz. Eles seguem presos preventivamente e aguardam julgamento.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Daniel Ito / Pedro Lacerda - 18/04/2023 19:30:05. Última edição: 18/04/2023 19:30:05
Tags: Caso Marielle Franco Assassinato Parlamentar
Segundo a AGU, que fez a reclamação, ao falar sobre corrupção e citar a superioridade cultural do Paraná, o desembargador atingiu a dignidade dos nordestinos e nortistas.
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