Jairinho tem crimes incluídos para julgamento por Júri Popular
Contra Jairo Souza Santos Júnior foi acrescentado a acusação de crime de coação no curso do processo. E Monique também responderá por crime de tortura por omissão relevante.
Sessão começa com a leitura do voto do relator, que tem 400 páginas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou a segunda sessão do julgamento que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A sessão começou com a leitura do voto do relator, ministro Benedito Gonçalves (foto de destaque), que deve durar cerca de três horas. O documento tem aproximadamente 400 páginas.
Após o posicionamento do relator, os demais ministros passam a votar na seguinte sequência: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes.
Se for necessária mais uma sessão para julgar o caso, o TSE já reservou a terceira sessão para quinta-feira (29).
Caso algum ministro faça um pedido de vista para suspender o julgamento, o prazo para devolução do processo é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias.
O tribunal julga a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação diante de embaixadores. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.
Na quinta-feira (22), no primeiro dia do julgamento, o TSE ouviu os argumentos apresentados pelos advogados do partido que protocolou a ação, a defesa de Bolsonaro e a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE).
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Aline Leal - 27/06/2023 19:35:28. Última edição: 27/06/2023 19:35:28
Tags: TSE Jair Bolsonaro
Contra Jairo Souza Santos Júnior foi acrescentado a acusação de crime de coação no curso do processo. E Monique também responderá por crime de tortura por omissão relevante.
Órgão também quer que o grupo seja condenado ao pagamento de R$ 13,4 milhões como indenização por danos morais coletivos.
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