Três poderes do estado do Rio de Janeiro repudiam atos violentos
Luta pela democracia é pacífica e liberdade de expressão deve ocorrer sem violência e ou ameaças à coexistência dos diferentes segmentos da sociedade, diz nota conjunta.
O acampamento de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro no Quartel General do Exército, em Brasília, começou a ser desmontado nesta segunda-feira.
O acampamento de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro no Quartel General do Exército, em Brasília, começou a ser desmontado nesta segunda-feira. Aproximadamente 2 mil pessoas foram retiradas em cerca de 40 ônibus disponibilizados pelo governo do Distrito Federal, segundo a Comunicação do Exército.
Essas pessoas são levadas para a Academia Nacional da Polícia Federal. Elas vão passar por uma triagem, para identificação e checagem, para averiguar se têm relação com os atos golpistas de domingo nas sedes dos três Poderes da República. Não houve resistência por parte dos acampados. Barracas e lonas estão sendo retiradas pelos soldados. A estrutura era grande, com barracas de vários tamanhos, freezers, fogões, móveis e galões de combustível.
A desmobilização do acampamento ocorre depois de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O magistrado deu 24 horas para o fim das aglomerações nas regiões de quartéis.
A operação foi definida na noite de domingo em reunião com os ministros da Justiça, da Defesa, da Casa Civil e o comandante do exército, segundo a assessoria da Força. São 960 soldados do exército na operação, que é realizada em conjunto com a polícia militar do DF.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / GT Passos - 09/01/2023 17:15:08. Última edição: 09/01/2023 17:15:08
Tags: Golpistas Bolsonaristas Presos Terroristas Brasília Exército
Luta pela democracia é pacífica e liberdade de expressão deve ocorrer sem violência e ou ameaças à coexistência dos diferentes segmentos da sociedade, diz nota conjunta.
Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou extraordinariamente o Congresso Nacional para apreciar o decreto de intervenção federal no Distrito Federal.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.