Marcos do Val vai depor na PF sobre suposto ato golpista contra STF
Depois de falar em coação em favor de um golpe de estado e renúncia de mandato, o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, vai ter de dar explicações à Polícia Federal.
Deputado federal foi o mais votado no ano passado em Rondônia
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (2), a indicação do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para assumir a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) aberta pela aposentadoria da ministra Ana Arraes. Ex-deputada de Pernambuco pelo PSB, Ana Arraes integrou o tribunal entre 2011 e 2022.
A aprovação do nome do parlamentar, que é filho do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), precisava de maioria simples do plenário – metade mais um dos presentes – teve 239 votos.
Ao agradecer a votação, Jhonatan de Jesus defendeu em plenário que as decisões do Tribunal de Contas da União sejam técnicas e adequadas. “Ninguém, sob minha a orientação, será condenado com base em interesses de grupos ou de pessoas que queiram transformar o TCU em uma arena de perseguição política a adversários”, afirmou.
Jhonatan de Jesus foi indicado pela liderança do Republicanos e teve apoio de sete legendas (MDB, PDT, Podemos, PP, PSB, PSD e União) e de duas federações (PSDB-Cidadania e PT-PcdoB-PV). O deputado estava no quarto mandato, tendo sido o mais votado em Roraima em 2022.
Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Nádia Franco - 02/02/2023 16:30:23. Última edição: 02/02/2023 16:30:23
Tags: TCU Câmara Dos Deputados Indicação
Depois de falar em coação em favor de um golpe de estado e renúncia de mandato, o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, vai ter de dar explicações à Polícia Federal.
Veneziano Vital do Rego, do MDB, foi reeleito primeiro vice. A segunda vice-presidência ficou com Rodrigo Cunha, do União.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.