Audiência da Câmara com Dino é encerrada após confusão entre deputados
Dino foi convidado pela comissão a responder questionamentos a acerca de diversos temas, entre eles o decreto de controle de armas e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
O ministro da Justiça esteve na Comissão de Segurança Pública, nesta terça-feira (11), para falar sobre armamentos, os ataques de dia 8 de janeiro e a visita que fez no mês passado ao Complexo da Maré.
A presença do ministro Flávio Dino voltou a ser motivo de tumulto na Câmara dos Deputados. Deste vez, foi na Comissão de Segurança Pública, onde esteve nessa terça-feira (11) para falar sobre armamentos, os ataques de dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes e a visita que fez no mês passado ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Depois de muitos ataques ao ministro e bate-boca entre parlamentares, o presidente da Comissão, deputado Sanderson, do PL gaúcho, encerrou a audiência por falta de condições para continuar com os debates.
Em pouco mais de uma hora e meia, apesar da confusão, Dino conseguiu falar sobre alguns assuntos. O deputado Tenente Zucco, do Republicanos do Rio Grande do Sul, questionou a suspensão pelo governo, desde janeiro deste ano, de novos registros de caçadores, colecionadores, atiradores e particulares, e também da aquisição e novos registros de armas pelos integrantes dos CACs.
Flávio Dino assumiu compromisso de que a nova regulamentação para a posse de armas esteja pronta até maio deste ano.
Já o deputado Gervásio Maia, do PSB da Paraíba, defendeu que o governo esteja mais presente nas comunidades mais pobres.
Flávio Dino reforçou que o governo federal oferece apoio a todos os estados.
O presidente da Comissão, o deputado Sanderson, disse ainda, que uma nova convocação será feita para que o ministro possa voltar a debater os assuntos de interesse da Comissão.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves - 11/04/2023 19:50:15. Última edição: 11/04/2023 19:50:15
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Dino foi convidado pela comissão a responder questionamentos a acerca de diversos temas, entre eles o decreto de controle de armas e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Instalação ocorre em meio à uma disputa entre a Câmara dos Deputados e o Senado a respeito do rito de tramitação das comissões mistas.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.