Vice-presidente da República e ministros condenam ataques em Brasília
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que ações desse domingo (8) foram “crime anunciado contra a democracia e a vontade das urnas".
Congresso Nacional, STF, AGU e outros órgãos vão apurar o caso
Representantes do Congresso, Supremo Tribunal Federal e a AGU, Advocacia-Geral da União repudiaram os atos de terrorismo ocorridos em Brasília nesse domingo (08).
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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, classificou os atos de "desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas”.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, declarou que o "Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente. Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo".
Entre as várias entidades representativas que criticaram publicamente a violência deste domingo (08), a Associação dos Magistrados Brasileiros, maior entidade da magistratura, defende a "imediata identificação e punição dos indivíduos que praticam tais atos".
A Ordem dos Advogados do Brasil considera que os ataques tiveram "como objetivo o enfraquecimento dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e da Constituição Federal".
De acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas, há registros de pelo menos 13 profissionais da imprensa “agredidos nos atos terroristas desse domingo”.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais e dos Delegados de Polícia Federal emitiram nota dizendo que é preciso investigar e punir, de forma exemplar, os envolvidos nesses ataques criminosos.
Já a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, acompanhará os desdobramentos das investigações e "estará pronta a atuar ativamente em defesa das instituições da República".
Agência Brasil / Por Gabriel Correa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís (MA) / Edição: Sâmia Mendes / Guilherme Strozi - 09/01/2023 12:35:06. Última edição: 09/01/2023 12:35:06
Tags: Terrorismo Brasília Atos Golpistas Stf Congresso Nacional
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que ações desse domingo (8) foram “crime anunciado contra a democracia e a vontade das urnas".
Ilka Teodoro disse que ação tardia do governo do DF é injustificável e indefensável, e que “a tolerância com os intolerantes, fascistas e terroristas nos levou ao caos”.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.