Após três anos fora, Brasil volta a grupo com 32 países latinos
A participação do presidente Lula, na 7ª Cúpula da Celac - Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, está prevista para a próxima segunda-feira, em Buenos Aires, Argentina.
Crise sanitária atinge maior reserva indígena do país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (20) que viajará a Roraima para ver de perto a situação dos Yanomami, povo que vive uma crise sanitária que já resultou na morte de 570 crianças por desnutrição e causas evitáveis, nos últimos anos. A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. Os detalhes da viagem estão sendo fechados, mas o presidente deve chegar ao estado na manhã deste sábado (21).
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
"Recebemos informações sobre a absurda situação de desnutrição de crianças Yanomami em Roraima. Amanhã [sábado] viajarei ao Estado para oferecer o suporte do governo federal e, junto com nossos ministros, atuaremos pela garantia da vida de crianças Yanomami", afirmou Lula em uma postagem nas redes sociais.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que acompanha o presidente Lula na viagem, destacou a situação dos Yanomami e prometeu medidas emergenciais para conter a crise de saúde. "É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças Yanomami, morreram de fome durante o último governo. O Ministério dos Povos Indígenas tomará medidas urgentes em torno desta crise humanitária imposta contra nossos povos", disse a ministra em uma publicação no Twitter.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Aline Leal - 20/01/2023 18:10:11. Última edição: 20/01/2023 18:10:11
Tags: Yanomami Lula Roraima Sônia Guajajara
A participação do presidente Lula, na 7ª Cúpula da Celac - Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, está prevista para a próxima segunda-feira, em Buenos Aires, Argentina.
Na Argentina, além de cumprir agenda bilateral, Lula participará de reunião da Celac, colegiado do qual o Brasil voltou a participar, após ter se retirado durante o governo Bolsonaro.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
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