Governador Ibaneis Rocha exonera secretário de Segurança Pública do DF
Decisão ocorre após invasão das sedes dos Três Poderes por radicais. Secretário Anderson Torres era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.
Encontro discutirá necessidade de votar decreto de intervenção no DF
O presidente em exercício do Congresso Nacional, senador Veneziano Vital do Rêgo (PTB-PB), convocou uma reunião para amanhã (9), às 10h, para discutir os próximos passos do Parlamento após a invasão das sedes dos Três Poderes por radicais que pedem a anulação das últimas eleições presidenciais.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O encontro ocorrerá na residência oficial da Presidência do Senado. Veneziano preside o Congresso interinamente durante o recesso parlamentar. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, retornará a Brasília amanhã no fim da tarde.
Na reunião, os parlamentares avaliarão se será necessário que o Congresso aprove o decreto de intervenção na segurança pública do Distrito Federal, assinado neste domingo (8) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2018, os parlamentares tiveram de aprovar a intervenção na segurança pública do estado do Rio de Janeiro.
Neste momento, o Congresso Nacional desligou a energia elétrica e a água para estimular a saída dos extremistas e impedir curtos-circuitos que pudessem provocar incêndios no interior do prédio. No Palácio do Planalto, peritos começam a entrar no prédio para avaliar os danos.
Por Agência Brasil - Brasília / Edição: Fábio Massalli - 08/01/2023 19:30:11. Última edição: 08/01/2023 19:30:11
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Decisão ocorre após invasão das sedes dos Três Poderes por radicais. Secretário Anderson Torres era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.
Imagens veiculadas na internet mostram que tanto o Palácio do Planalto como o Supremo Tribunal Federal (STF) tiveram suas sedes invadidas.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.