PSOL protocola representação contra Damares por crise dos yanomami
Sigla alega que enquanto esteve à frente da pasta de Mulher, Família e Direitos Humanos, a ex-ministra promoveu uma política “etnocida e racista” contra os yanomami.
O argumento é o de que ela “utilizou a máquina pública como instrumento para uma política etnocida e racista contra os Povos Indígenas e, em particular, contra o povo Yanomami”.
Citando genocídio e omissão, o PSOL entrou no Conselho de Ética com o pedido de cassação de mandato da senadora Damares Alves, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro. O argumento é o de que ela “utilizou a máquina pública como instrumento para uma política etnocida e racista contra os Povos Indígenas e, em particular, contra o povo Yanomami”.
A representação é assinada pelos 13 deputados federais e pelo presidente do partido, Juliano Medeiros, e tem como base um relatório feito pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Nele, é relatado tudo que ocorreu nos últimos anos: pedidos de assistência ao território indígena durante a pandemia que foram ignorados, veto ao fornecimento de água e equipamentos básicos, ausência de planejamento assistencial, negativa de assistência humanitária, falta de ações para conter o garimpo ilegal, entre outras.
No entendimento do partido, Damares Alves deve ser responsabilizada, como explicou a deputada Luciene Cavalcante.
Na representação, o PSOL sugere também que o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente da Funai Marcelo Augusto Xavier da Silva, o ex-ministro Ricardo Salles, e o ex-ministro da Saúde e atual deputado Eduardo Pazuello sejam ouvidos como testemunhas.
A reportagem procurou a senadora Damares Alves, mas ela ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Lembrando que uma representação, depois de protocolada, segue para o Conselho de Ética, que ainda precisa ser instalado, agora com o início desta legislatura. O colegiado, composto por 15 titulares, não se reúne desde antes da pandemia. Detalhe: como é uma representação feita por deputados, cabe ao presidente do Conselho decidir se dará prosseguimento ou não.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas/ Renata Batista - 09/02/2023 13:00:08. Última edição: 09/02/2023 13:00:08
Tags: PSOL Damares Alves Cassação
Sigla alega que enquanto esteve à frente da pasta de Mulher, Família e Direitos Humanos, a ex-ministra promoveu uma política “etnocida e racista” contra os yanomami.
A pauta do encontro terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Encontro com o presidente dos EUA será amanhã. Lula volta ao Brasil no sábado.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
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