O pedido de investigação feito pela Procuradoria-Geral da República se baseou num áudio, divulgado na semana passada, em que Janones teria proposto que servidores do gabinete dele repassassem parte dos salários para pagar despesas de campanha.
O deputado federal André Janones, do Avante de Minas Gerais, vai ser investigado pela suposta prática de rachadinha.
O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República e autorizado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.
A PGR se baseou num áudio, divulgado na semana passada, em que Janones teria proposto que servidores do gabinete dele repassassem parte dos salários para pagar despesas de campanha.
A Procuradoria apontou que o conteúdo do áudio corresponderia às eleições de 2016, mas levantou a possibilidade do repasse estar relacionado à campanha de 2018 quando foi eleito Deputado Federal.
No despacho, o ministro Fux deu 60 dias para as ações da Polícia Federal, que poderá colher os depoimentos de Janones e de seus assessores e ex-assessores.
Na rede social, o deputado escreveu que a acusação é uma “trama bolsonarista” para sepultá-lo politicamente. Afirmou que o inquérito vai esclarecer o caso e que, após a PGR ouvi-lo e os assessores, ficará comprovado que nunca houve qualquer crime no gabinete dele.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos - Marizete Cardoso - 05/12/2023 09:25:07. Última edição: 05/12/2023 09:25:07
Tags: Stf Rachadinha André Janones
Primeira parte do texto, que simplifica tributos sobre o consumo, passou inicialmente pela Câmara e depois foi aprovada pelo Senado, mas como sofreu modificações, voltou para análise da Câmara.
Itens, como joias, foram ofertados ao Estado Brasileiro, segundo peça técnica do Tribunal. A proposta ainda deve passar pela análise do ministro Augusto Nardes, relator do caso.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.