CPMI dos atos golpistas indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro
Após 7 horas de reunião, o relatório da senadora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, foi aprovado pela CPMI por 20 votos favoráveis, 11 contrários e uma abstenção.
Agora, o candidato deve estar em ambiente neutro, sem símbolos, objetos ou decoração associados ao Poder Público ou ao cargo.
As lives, transmissões na internet, feitas por candidatos à reeleição em residências oficiais contam agora com novas regras.
As normas foram aprovadas nesta quinta-feira (19) pelo Tribunal Superior Eleitoral e valem para os cargos de presidente da República, governador e prefeito.
A decisão do TSE acontece após a Corte absolver, na última terça-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político durante a campanha à reeleição no ano passado.
Bolsonaro foi acusado de pedir votos para ele e outros candidatos em transmissões e encontros feitos nos Palácios do Planalto e da Alvorada.
Por conta disso, o Tribunal resolveu estabelecer restrições para o uso de bens públicos em eventos eleitorais, como as lives.
Agora, o candidato deve estar em ambiente neutro, sem símbolos, objetos ou decoração associados ao Poder Público ou ao cargo.
Além disso, a participação deve ser apenas do candidato e com conteúdo exclusivo à candidatura.
Não devem ser usados ainda materiais, serviços e servidores públicos.
E tudo relacionado à transmissão deve ser registrado na prestação de contas.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas/ Renata Batista - 19/10/2023 13:15:15. Última edição: 19/10/2023 13:15:15
Após 7 horas de reunião, o relatório da senadora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, foi aprovado pela CPMI por 20 votos favoráveis, 11 contrários e uma abstenção.
Ex-presidente entregou manifestação por escrito em relação ao inquérito que apura a participação dele e de empresários em grupo de WhatsApp, onde foram compartilhadas mensagens sobre golpe de Estado.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.