Secretaria do RJ investiga fuga de detentos de alta periculosidade
Um dos fugitivos é apontado pela polícia como o bandido que invadiu o fórum de Bangu, em 2013, para resgatar um preso. As câmeras do presídio estavam desligadas.
Em 2020, os policiais militares João Paulo Servato e Ricardo Morais Lopes foram flagrados pisando no pescoço de uma mulher negra, quando ela já estava imobilizada no chão.
O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo condenou os policiais envolvidos em um episódio de violência durante uma abordagem na zona sul de São Paulo, em 2020. Nos vídeos da época, os policiais militares João Paulo Servato e Ricardo Morais Lopes foram flagrados pisando no pescoço de uma mulher negra, quando ela já estava imobilizada no chão.
O Tribunal Militar reviu a decisão da 1a instancia que havia absolvido os policiais da acusação de abuso de autoridade, mas dessa decisão em 2a instancia ainda cabe recurso. O advogado de defesa dos policiais, João Carlos Campanini, enviou nota afirmando que irá recorrer da decisão.
Em nota, o advogado afirmou que os policiais seguiram o Manual de Defesa Pessoal da PM paulista e que o caso ganhou repercussão política e, por isso, houve essa revisão na decisão do tribunal.
O advogado da vítima Felipe Morandini, por sua vez, enviou nota afirmando que a sentença condenando os policiais foi merecida e que, a partir de agora, vai trabalhar para que haja a recuperação de sua cliente mediante justa indenização que deve ser paga pelo Estado.
Também corre contra os policiais um processo administrativo aberto pela corregedoria da Policia Militar de São Paulo. Sobre esse processo, a Secretaria de Segurança Pública não deu mais detalhes a respeito.
Agência Brasil / Por Nelson Lin - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo (SP) / Edição: Nádia Faggiani / Guilherme Strozi - 01/02/2023 16:05:19. Última edição: 01/02/2023 16:05:19
Tags: Policial Pisou Pescoço Condenado
Um dos fugitivos é apontado pela polícia como o bandido que invadiu o fórum de Bangu, em 2013, para resgatar um preso. As câmeras do presídio estavam desligadas.
Estudo foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. No ano passado, 256 pessoas morreram em supostos confrontos com policiais militares em serviço.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Maranhão e no Piauí. As licitações em que foram constatadas fraudes se destinaram ao enfrentamento à covid-19.
Foram 17 ocorrências contra 21 no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, também houve redução de 8,5%, em comparação com o ano passado.