Guardas municipais integram sistema de segurança pública, decide STF
Relator da ação entendeu que os guardas devem ser considerados agentes de segurança pública, apesar da atividade não estar expressamente inserida no Artigo 144 da Constituição.
O número é de um levantamento do CNJ e inclui também feminicídios
O Poder Judiciário julgou cerca de 400 mil processos de violência doméstica e feminicídio no país, no ano passado.
Os números dos tribunais, que foram repassados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram que 80% dos novos casos em 2022 correspondem a ações cautelares, ou seja, medidas protetivas de urgência.
As informações são do recém-lançado relatório 'Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha: ano 2022', organizado pelo CNJ.
No total, 640 mil novos processos ingressaram nos tribunais brasileiros no período.
O juiz federal e conselheiro do CNJ, Márcio Luiz Freitas, explica que, em média, uma medida protetiva de urgência é definida em até 48 horas.
O representante do CNJ cita as diferenças na capacidade de acolhimento de cada estado, com exemplo na experiência exitosa do Distrito Federal, onde o sistema das delegacias é interligado ao Judiciário.
De acordo com o estudo do CNJ, o tempo médio para o primeiro julgamento da ação em varas especializadas em violência doméstica é de 2 anos e 9 meses. Já em varas não exclusivas, o tempo é de 2 anos e 10 meses.
Márcio Freitas, conselheiro do CNJ, explica como é feito o atendimento às mulheres vítimas de violência nas varas especializadas.
Na média nacional, no ano passado, 67% dos processos de violência doméstica ou feminicídio tramitaram em varas não exclusivas; 33%, nas exclusivas.
A pesquisa do CNJ também registra o aumento de varas especializadas no país, que subiram de 109 em 2016 para 122 em 2018, chegando a 153 em 2023.
Para o conselheiro Márcio de Freitas, o Poder Judiciário tem respondido ao desafio de combater a violência contra a mulher, embora ainda haja muito a ser feito.
A Lei Maria da Penha, de 2006, atribui ao Poder Público instituir políticas de combate à violência praticada cotidianamente contra as mulheres brasileiras, garantindo acesso à justiça.
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano / Beatriz Albuquerque - 25/08/2023 20:15:08. Última edição: 25/08/2023 20:15:08
Tags: Violência Doméstica Feminicídio
Relator da ação entendeu que os guardas devem ser considerados agentes de segurança pública, apesar da atividade não estar expressamente inserida no Artigo 144 da Constituição.
Decisão atende a pedido do MPF com finalidade de verificar se veículos estão em conformidade com especificações técnicas compatíveis com sua finalidade operacional.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.