CNJ rejeita proposta de regulamentar participação de juízes em eventos
Proposta queria garantir a transparência na participação de magistrados em eventos pagos. Por 8 votos a 6, plenário não aprovou resolução.
Ex-presidente é réu por incitação ao crime de estupro
A Justiça do Distrito Federal autorizou o prosseguimento da ação penal na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por incitação ao crime de estupro.
© Tânia Rego/ Agência Brasil/Arquivo
O caso envolve o discurso proferido por Bolsonaro no plenário da Câmara dos Deputados em dezembro de 2014, quando ele era deputado federal.
Na ocasião, o então parlamentar disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merecia". Após as declarações, Bolsonaro foi processado pelo Ministério Público Federal (MPF) e por Maria do Rosário.
Bolsonaro passou a responder às acusações no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o processo foi suspenso após ele assumir a Presidência da República, em 2019. Com o fim do mandato e do foro privilegiado, o caso seguiu para a primeira instância da Justiça.
A decisão que retomou o processo contra Bolsonaro foi assinada no dia 24 de agosto e divulgada nesta terça-feira.
Pelas redes sociais, o ex-presidente se manifestou sobre a decisão.
"Mais uma: agora de fato de 2014. A perseguição não para! Defendemos desde sempre punição mais severa para quem cometa esse tipo de crime e justamente quem defende o criminoso agora vira a “vítima”. Fui insultado, me defendo e mais uma vez a ordem dos fatos é modificada para confirmar mais uma perseguição política conhecida por todos!," declarou.
Por Agência Brasil - Brasília / Edição: Valéria Aguiar - 26/09/2023 18:45:10. Última edição: 26/09/2023 18:45:10
Tags: Justiça Jair Bolsonaro Crime De Estupro MPF Maria Do Rosário
Proposta queria garantir a transparência na participação de magistrados em eventos pagos. Por 8 votos a 6, plenário não aprovou resolução.
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