Indígenas se mobilizam para acompanhar julgamento do marco temporal
Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta tarde julgamento do processo que trata da constitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.
Os ministros vão decidir se os povos indígenas têm direito apenas às terras que ocupavam ou que disputavam no dia 5 de outubro de 1988, quando a atual Constituição Federal foi promulgada.
Cerca de mil indígenas de 20 povos vão acompanhar em Brasília o julgamento do marco temporal para demarcação de terras.
O tema deve ser retomado pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (30). O placar está 2 a 1 contra o marco temporal.
Os ministros vão decidir se os povos indígenas têm direito apenas às terras que ocupavam ou que disputavam no dia 5 de outubro de 1988, quando a atual Constituição Federal foi promulgada.
O executivo da Apib, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Kleber Karipuna, espera que não ocorram novas interrupções e marco temporal seja derrubado.
O último voto foi dado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele propôs que caso um território seja reconhecido onde existam proprietários regularizados, que a União pague indenização sobre o valor total dos imóveis, não apenas sobre as benfeitorias como é hoje. Para Karipuna, essa medida, se for acolhida, pode aumentar o tempo de demarcação de terras.
O caso original trata do pedido de reintegração de posse de uma área reconhecida pela Funai como do povo Xokleng, em Santa Catarina. A decisão vai ter repercussão geral, ou seja, vai valer para casos similares.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas / Alessandra Esteves - 30/08/2023 14:45:21. Última edição: 30/08/2023 14:45:21
Tags: Marco Temporal Stf Indígenas
Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta tarde julgamento do processo que trata da constitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.
Os ministros vão decidir se os povos indígenas têm direito apenas às terras que ocupavam ou que disputavam no dia 5 de outubro de 1988, quando a atual Constituição Federal foi promulgada.
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