STF tem maioria em julgamento que renderá R$ 5,8 bilhões à União
Julgamento ocorre em plenário virtual e deve ser finalizado às 23h59. Faltam votar os ministros Nunes Marques e Rosa Weber.
Ação foi protocolada na sexta-feira pela AGU
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado hoje (8) para relatar a ação que questiona constitucionalidade de dispositivos da Lei 14.182/2021, que autorizou a privatização da Eletrobras.
© Fellipe Sampaio/SCO/STF
O sorteio foi realizado de forma eletrônica pelo sistema de computadores do tribunal. Não há prazo para decisão do ministro.
A ação foi protocolada na sexta-feira (5) pela Advocacia-Geral da União (AGU) e contesta o trecho da lei que trata da redução da participação da União nas votações do conselho da empresa. Segundo a AGU, a lei proibiu que acionista ou grupo de acionistas exerça poder de voto maior que 10% da quantidade de ações.
No entendimento do órgão, o governo federal, na condição de acionista, foi prejudicado pela norma. A União possui cerca de 43% das ações ordinárias.
Na petição, a AGU ressaltou que o objeto da ação não é reestatizar a Eletrobras, mas resguardar o interesse público e os direitos de propriedade da União.
A privatização da Eletrobras foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro em 2021.
A empresa detém um terço da capacidade geradora de energia elétrica instalada no país. A companhia também detém quase a metade do total de linhas de transmissão.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Juliana Andrade - 08/05/2023 20:40:25. Última edição: 08/05/2023 20:40:25
Tags: Eletrobras Stf Nunes Marques Privatização Da Eletrobras
Julgamento ocorre em plenário virtual e deve ser finalizado às 23h59. Faltam votar os ministros Nunes Marques e Rosa Weber.
Em dezembro, o STF autorizou o recálculo do benefício para incluir contribuições anteriores ao Plano Real, em 1994. AGU solicita a suspensão dos processos relacionados ao caso para esclarecer pontos questionados pela União.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.