Moraes mantém prisão de 294 acusados por atos antidemocráticos
Acusados que permanecem presos respondem por incitação ao crime, associação criminosa, dano qualificado, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de estado.
Processo está no Supremo e não há prazo previsto para decisão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, nesta quinta-feira (16), ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra a aprovação tácita de atos governamentais que causam impacto ao meio ambiente e terras indígenas.
© ABR; José Cruz/Agencia Brasil
A manifestação foi anexada à ação protocolada em 2021 pela Rede Sustentabilidade. O partido contesta no Supremo normas do antigo comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que liberaram mineração na região conhecida como Cabeça do Cachorro, localizada em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Uma resolução Agência Nacional de Mineração (ANM) que prevê autorização tácita para a atividade se o prazo de análise não for cumprido pelo órgão também é questionada.
No documento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que normas constitucionais e leis do setor determinam a proteção ambiental contra a exploração de atividades nocivas.
Dessa forma, Aras defendeu que a Corte explicite que atividades econômicas que degradam o meio ambiente não podem ser aprovadas de forma tácita. “Sugere-se a adoção de interpretação conforme a Constituição, de maneira a explicitar que nenhum ato que possa ter impacto sobre o meio ambiente ou terras indígenas haverá de ser objeto de aprovação tácita pelo poder público”, opinou Aras.
O processo é relatado pelo ministro Nunes Marques. Não há prazo para decisão.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Nádia Franco - 16/03/2023 19:55:35. Última edição: 16/03/2023 19:55:35
Tags: Procuradoria-Geral Da República Stf Rede Sustentabilidade ANM Mineração
Acusados que permanecem presos respondem por incitação ao crime, associação criminosa, dano qualificado, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de estado.
Juiz da 12ª Vara Federal de Brasília entendeu que não há provas no processo para condenar os dois acusados e Leonardo Mantega, filho do ex-ministro, também réu na ação penal.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.