DPU pede ao STF expropriação de imóveis usados em trabalho escravo
Órgão pede que os bens sejam utilizados em ações da reforma agrária e em programas de habitação popular. Objetivo é punir financeiramente quem pratica esse crime.
A Defensoria Pública da União protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal para regulamentar a expropriação de imóveis usados em trabalho semelhante à escravidão.
A Defensoria Pública da União protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal para expropriar imóveis usados em trabalho semelhante à escravidão.
A ação no STF também apela para que sejam confiscados os bens das empresas flagradas cometendo esse tipo de crime. A Defensoria Pública lembra que a Constituição determina que as propriedades usadas no trabalho escravo devem ser destinadas à reforma agrária ou habitação popular sem indenização ao dono da terra ou imóvel.
Porém, como a norma não foi regulamentada pelo Congresso Nacional, ela não é aplicada no Brasil. A ação da Defensoria Pública da União no Supremo pretende provocar a corte para que ela cobre do Legislativo providências para regulamentar a expropriação de terras usadas para trabalho semelhante à escravidão.
A ação pede ainda uma liminar do Supremo para que as expropriações possam ser feitas imediatamente com base na lei que hoje é usada para expropriar terras usadas na plantação de plantas psicotrópicas, como a maconha.
Agência Brasil / Por Lucas Pordeus - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nadia Faggiani / Alessandra Esteves - 12/03/2023 14:10:13. Última edição: 12/03/2023 14:10:13
Tags: Trabalho Escravo Propriedade Imóveis Terra Expropriação
Órgão pede que os bens sejam utilizados em ações da reforma agrária e em programas de habitação popular. Objetivo é punir financeiramente quem pratica esse crime.
No parecer enviado ao STF, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, entendeu que a investigação deve ser arquivada em função da falta de provas contra os acusados.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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