Lewandowski mantém no STF acusação de extorsão contra Moro e Deltan
Depois de ouvir PGR, ministro confirmou que é competência da corte tratar da notícia-crime que acusa senador de extorsão no âmbito da Lava-Jato.
Lula deverá indicar um novo ministro para STF
O ministro Ricardo Lewandowski se aposenta do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, após ficar 17 anos na Corte.
A saída foi antecipada em um mês. Em 11 de maio, Lewandowski completa 75 anos, data em que seria aposentado compulsoriamente.
O ministro anunciou que tomou a decisão porque vai assumir compromissos acadêmicos e profissionais.
Disse ainda que informou ao presidente Lula a antecipação, mas não fez sugestões de nomes de substitutos.
O decreto de aposentadoria foi assinado pelo presidente na quinta-feira, dia 6 de abril.
Agora, Lula deverá indicar um novo ministro para o Supremo. Antes da posse, o ocupante da nova cadeira deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e votação no plenário da Casa.
Entre os cotados para substituir Lewandowski está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos / Beatriz Albuquerque - 11/04/2023 11:25:12. Última edição: 11/04/2023 11:25:12
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Depois de ouvir PGR, ministro confirmou que é competência da corte tratar da notícia-crime que acusa senador de extorsão no âmbito da Lava-Jato.
Sua passagem pela Corte, onde chegou em 2006, ficou marcada pelo chamado garantismo, corrente que tende a dar maior peso aos direitos e garantias dos réus em processos.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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