Escola Segura já fez centenas de prisões e apreensões, diz Flávio Dino
Segundo o ministro, operação Escola Segura mostra que existem ataques individuais e também os planejados por grupos que se organizam na internet e que têm várias inspirações.
Em vigor desde 2002 no Rio de Janeiro, norma não chegou a ser aplicada
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei do Rio de Janeiro que obriga hospitais e maternidades a coletar material genético de recém-nascidos.
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Sancionada em 2002, a norma prevê medidas para evitar a troca de bebês em hospitais públicos, privados e maternidades do estado. No entanto, segundo o atual governo do Rio, a lei nunca chegou a ser aplicada.
Além do uso de pulseiras de identificação e grampo umbilical, a lei determina a coleta de material genético de mães e filhos internados na sala de parto para arquivamento pela unidade de saúde. O material deveria ficar disponível para a Justiça em caso de necessidade de realização de exame de DNA.
O caso foi parar no Supremo em 2016 por meio de ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Para o órgão, a lei é inconstitucional por violar a intimidade e a privacidade das gestantes, além de não considerar a vontade das mães para realização da coleta do DNA.
Durante o julgamento, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Luiz Fux, que votou na sessão desta quarta-feira (12). Fux disse que o trecho da lei que prevê a coleta de DNA é ilegal por não levar em conta o consentimento da mãe.
O entendimento foi seguido pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e a presidente do Supremo, Rosa Weber.
Por André Richter – Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Nádia Franco - 13/04/2023 16:20:46. Última edição: 13/04/2023 16:20:46
Tags: Stf Rio De Janeiro Inconstitucionalidade Coleta De DNA Troca De Bebês
Segundo o ministro, operação Escola Segura mostra que existem ataques individuais e também os planejados por grupos que se organizam na internet e que têm várias inspirações.
O parecer do procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, leva em conta as investigações contra o ex-presidente, relacionadas à reunião com embaixadores, no Palácio da Alvorada, em junho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro colocou em questionamento a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.