Roraima deve voltar a receber energia da Venezuela em 30 dias
O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (20), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada.
A sanção com vetos será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu vetar parcialmente o projeto de lei do marco temporal de terras indígenas aprovado pelo Congresso.
Os artigos que limitavam as demarcações em 1988 foram barrados, mantendo o entendimento de decisão recente do Supremo Tribunal Federal.
O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que afirmou que o presidente Lula levou em conta o respeito à Constituição e a defesa da política indigenista do país.
Dentre os pontos sancionados pelo presidente estão a transparência do processo de estudos de demarcação e a possibilidade de atividades econômicas desenvolvidas pelos indígenas, como explicou Padilha.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, comemorou os vetos presidenciais e afirmou que vai manter diálogo com o Congresso sobre o tema.
Após o anúncio, a Frente Parlamentar Agropecuária informou, em nota, que os vetos à Lei do Marco Temporal serão objeto de derrubada em sessão do Congresso Nacional.
Segundo a bancada, "discussão desta magnitude exige um compromisso inabalável dos Três Poderes, garantindo que os brasileiros sejam ouvidos nesta legislação, que pode retirar a dignidade de milhares de famílias, responsáveis pela produção de alimentos".
A sanção com vetos será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Pedro Lacerda - 20/10/2023 23:35:07. Última edição: 20/10/2023 23:35:07
Tags: Marco Temporal Lula Stf Congresso Nacional
O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (20), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada.
De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, o presidente vetou trechos vistos como inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal e blocos de um artigo que contrariavam a política indigenista.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.