Senado corre para aprovar programa de renegociação de dívidas
A medida provisória que estabeleceu o Desenrola perde a validade em 3 de outubro, na próxima semana, e a proposta segue em negociação pelos senadores.
A ideia, refutada pelo Supremo Tribunal Federal, define que só podem ser demarcadas terras ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
Senadores aprovaram um projeto de lei que define o marco temporal para demarcação das terras indígenas, nesta quarta-feira (27).
A ideia, refutada pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada, define que só podem ser demarcadas terras ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
O projeto foi aprovado pelo plenário do Senado por 43 votos a 21. A proposta já havia tido maioria na Comissão de Constituição e Justiça, mantendo o texto aprovado na Câmara dos Deputados.
A decisão coloca em conflito, mais uma vez, povos indígenas e proprietários de terras. Na Comissão, o relator do projeto, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, defendeu a prerrogativa dos senadores de legislar sobre o assunto.
Já o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, defendeu a decisão do Supremo de não reconhecer um marco temporal para demarcações.
A proposta aprovada ainda permite expor contato com indígenas isolados. Também prevê a revisão das terras já demarcada e a exploração de qualquer tipo de atividade econômica em terras indígenas. Além de estabelecer a indenização de terras no caso de desapropriação para demarcação.
O projeto agora precisa ser sancionado pelo presidente Lula.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 27/09/2023 22:25:17. Última edição: 27/09/2023 22:25:17
Tags: Marco Temporal Senado Terras Indígenas
A medida provisória que estabeleceu o Desenrola perde a validade em 3 de outubro, na próxima semana, e a proposta segue em negociação pelos senadores.
A proposta em análise quer proibir no Código Civil a equiparação da relação de pessoas do mesmo sexo ao casamento entre pessoas de sexo diferente. Apesar do assunto estar superado há mais de 12 anos, quando o STF reconheceu os direitos civis em uniões de pessoas do mesmo sexo.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.