Anelize Lenzi será nova procuradora-geral da Fazenda Nacional
Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou que o procurador Gustavo Caldas será subprocurador-Geral do órgão a partir de janeiro.
Por 6 votos a 5, Supremo entendeu que emendas de relator são ilegais
Com placar apertado, o Supremo Tribunal Federal considerou o orçamento secreto incompatível com a Constituição Federal. Foram 6 votos pela derrubada das emendas de relator contra 5. O julgamento acabou nesta segunda-feira.
© José Cruz/ Agência Brasil
Só faltavam dois votos. O primeiro foi o do ministro Ricardo Lewandowski, que acompanhou a presidente do STF, ministra Rosa Weber, relatora da matéria, que considerou as emendas de relator inconstitucionais.
Lewandowski tratou da resolução aprovada no Congresso Nacional na última sexta-feira. O texto passou a considerar o tamanho das bancadas dos partidos na distribuição dessas emendas. Para o ministro, permanece a falta de transparência.
Já o ministro Gilmar Mendes justificou seu voto a favor, dizendo que não se deve “demonizar” as emendas de relator, que são definidas a partir de acordos políticos para conciliar pedidos de diversos grupos de interesse. Mendes, no entanto, defendeu medidas de transparência.
Além de Gilmar Mendes, ficaram vencidos no julgamento os ministros André Mendonça, Kássio Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
Além de Lewandowski, acompanharam a ministra Rosa Weber pelo fim do orçamento secreto os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nádia Faggiani / Guilherme Strozi - 19/12/2022 15:50:05. Última edição: 19/12/2022 15:50:05
Tags: Stf Orçamento Secreto
Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou que o procurador Gustavo Caldas será subprocurador-Geral do órgão a partir de janeiro.
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Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.