Bolsonaro e Michelle ficam em silêncio durante depoimento à PF
A polícia investiga o desvio e a venda de presentes dados por autoridades estrangeiras a representantes do Estado brasileiro durante o governo do ex-presidente.
Tema foi retomado no início da tarde com conclusão do voto do ministro
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), retomou nesta quinta-feira (31) a leitura de seu voto no julgamento sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas. O julgamento foi reiniciado por volta das 14h30.
© Antônio Cruz/ Agência Brasil
Na sessão de ontem (30), Mendonça adiantou posicionamento favorável ao marco temporal, mas não terminou de votar.
Com o voto do ministro, o placar do julgamento está empatado em 2 votos a 2. Anteriormente, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes se manifestaram contra o entendimento, e Nunes Marques se manifestou a favor.
Pelo entendimento de Mendonça, a promulgação da Constituição deve ser considerada o marco para comprovar a ocupação fundiária pelos indígenas.
˜Marco objetivo que reflete o propósito constitucional de colocar uma pá de cal nas intermináveis discussões sobre qualquer outra referência temporal de ocupação da área indígena˜, afirmou o ministro.
No julgamento, os ministros discutem o chamado marco temporal. Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às áreas que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época. Os indígenas são contra o entendimento.
O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena (TI) Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado.
Por André Richter - Agência Brasil - Brasília / Edição: Aline Leal - 31/08/2023 15:25:10. Última edição: 31/08/2023 15:25:10
Tags: Marco Temporal Terras Indígenas Indígenas Stf André Mendonça
A polícia investiga o desvio e a venda de presentes dados por autoridades estrangeiras a representantes do Estado brasileiro durante o governo do ex-presidente.
Durante os ataques antidemocráticos, os vidros da fachada da Suprema Corte foram quebrados e pichados. O plenário foi totalmente destruído e cadeiras, bancadas e obras de arte depredadas.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.