Justiça

STF analisa emenda constitucional que criou o divórcio direto

Antes da emenda, o divórcio só era efetivado após a separação judicial por um ano ou a comprovação do fim do relacionamento conjugal há pelo menos dois anos.

A questão do divórcio direto está em análise pelo Supremo Tribunal Federal. É que um cônjuge está contestando a emenda constitucional de 2010 que criou o divórcio direto.  

STF analisa emenda constitucional que criou o divórcio direto

Antes da emenda, o divórcio só era efetivado após a separação judicial por um ano ou a comprovação do fim do relacionamento conjugal há pelo menos dois anos.   

Até o momento, quatro ministros se manifestaram a favor do divórcio direto. No entanto, há divergências sobre a extinção da separação judicial após a aprovação da emenda.   

Para o relator, ministro Luiz Fux, a separação judicial foi extinta do ordenamento jurídico e não é mais requisito prévio para o divórcio. O entendimento foi seguido pelo ministro Cristiano Zanin.   

“Casar é direito, e não dever, o que inclui manter-se ou não casado", afirmou o relator.   

Os ministros Nunes Marques e André Mendonça também votaram pela validade da emenda constitucional, mas entenderam que o mecanismo da separação judicial continua em vigor.   

O julgamento será retomado no dia 8 de novembro.  

Como o caso tem repercussão geral vai orientar a decisão de casos semelhantes na justiça.  

Agência Brasil / Por Ana Lúcia Caldas - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula de Castro/Edgard Matsuki - 27/10/2023 12:25:11. Última edição: 27/10/2023 12:25:11

Tags: Divórcio Direto Stf Emenda

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