Barroso é quarto ministro a votar contra marco temporal no STF
Com posicionamento dele, placar do julgamento está em 4 votos a 2 contra a tese. Após voto de Barroso, julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira (6).
O julgamento foi interrompido e deve ser retomado na semana que vem, com os votos de Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e da presidente, Rosa Weber.
O Supremo Tribunal Federal chegou ao placar de 4 a 2 contra o Marco Temporal pra demarcação das terras indígenas. O julgamento foi retomado nesta quinta-feira (31).
Na sessão, o ministro André Mendonça finalizou o voto dele, iniciado na quarta, a favor do Marco Temporal, empatando o placar em 2 a 2. Por esse entendimento, os povos indígenas só teriam direito às terras que eles já ocupavam ou disputavam na justiça em 5 de outubro de 1988, ano da promulgação da Constituição.
Na sequência, o ministro Cristiano Zanin votou contra a tese do marco temporal. Para o ministro, a Constituição de 1988 reconheceu que o direito dos indígenas às suas terras tradicionais é anterior ao próprio sistema constitucional.
O ministro Cristiano Zanin defendeu também a indenização por parte da administração pública pra não indígenas de boa-fé no caso de eventuais desapropriações. Não só pelas benfeitorias, mas também pelos danos provocados pelo poder público.
Na sequência o ministro Luís Roberto Barros votou contra o Marco Temporal e reforçou as propostas de Zanin quanto às indenizações.
Os votos de Barroso e de Zanin somaram-se aos do relator Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que são contrários ao marco temporal. Já André Mendonça e Nunes Marques concordaram com a tese, chegando ao placar de 4 a 2.
O julgamento foi interrompido e deve ser retomado na semana que vem, com os votos de Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e da presidente, Rosa Weber.
Agência Brasil / Por Oussama El Ghaouri - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano / Alessandra Esteves - 31/08/2023 20:05:05. Última edição: 31/08/2023 20:05:05
Tags: Marco Temporal Stf Julgamento
Com posicionamento dele, placar do julgamento está em 4 votos a 2 contra a tese. Após voto de Barroso, julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira (6).
Com posicionamento do ministro, placar do julgamento está em 4 votos a 2 contra a tese. Após voto de Barroso, julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira (6).
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.