PGR denuncia 39 investigados por atos antidemocráticos de 8 de janeiro
Subprocurador-geral Carlos Frederico Santos argumenta no pedido que os investigados usaram violência e grave ameaça para “depor o governo legitimamente constituído”.
Ministro rejeitou a libertação por questões processuais
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (16) dois pedidos de liberdade a presos após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
© Nelson Jr./SCO/STF
O ministro rejeitou a libertação por questões processuais. Citando jurisprudência da Corte, Lewandowski entendeu que não pode julgar, por meio de habeas corpus, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão de todas pessoas que estavam no acompanhamento instalado no quartel do Exército em Brasília no dia dos ataques.
Os pedidos de liberdade foram protocolados pela defesa do empresário Eduardo Zeferino Englert, de Santa Maria (RS). Os advogados alegaram que ele não tem relação com o financiamento dos atos, pagou sua passagem de ônibus com os próprios recursos para participar pacificamente da manifestação e chegou em Brasília após os atos de vandalismo.
A advogada de Francisca Elisete Cavalcante Farias disse que ela estava no acampamento em frente ao quartel, ma somente participou de atividades religiosas e não esteve na Esplanada dos Ministérios.
Mais cedo, a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que deve concluir hoje as audiências de custódia dos mais de mil presos acusados de participação nos atos.
Conforme o último levantamento divulgado pelo conselho, 1.418 pessoas foram presas. Elas foram encaminhadas para o presídio da Papuda e à penitenciária feminina da Colmeia, ambos no Distrito Federal.
Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Valéria Aguiar - 16/01/2023 18:55:26. Última edição: 16/01/2023 18:55:26
Tags: Stf Presos Questões Processuais Quartel Do Exército CNJ
Subprocurador-geral Carlos Frederico Santos argumenta no pedido que os investigados usaram violência e grave ameaça para “depor o governo legitimamente constituído”.
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